Tokio Marine Expertise discute o contexto dos seguros imobiliários no Brasil, traça jornada de melhorias dos seguros oferecidos, aborda as mudanças no perfil e nas necessidades do consumidor e o potencial do mercado para os parceiros
São mais de 16 milhões de imóveis alugados no Brasil, que revertem em oportunidades para vender seguro. Afinal, o número de domicílios alugados não para de crescer. “Cada vez está mais difícil comprar imóveis e isso faz com que as pessoas optem em alugar. Temos um cenário em que as taxas de juros subiram e, por outro lado, o setor imobiliário sente muito pouco”, contextualizou Marília Fontes, economista da Nord Research.
Para se ter uma ideia, atualmente, a maioria dos locatários, 48%, optam pelo depósito caução, 38% buscam o fiador e 14% recorrem à fiança locatícia, segundo dados do Secovi- SP.
“Olha a oportunidade que temos para atrair os clientes que estão fazendo outro tipo de garantia para o seguro. O seguro é a única das garantias que vai garantir 100% quando o inquilino fica inadimplente. Seguro é a melhor maneira para nós seguradoras e para os corretores de seguros”, chamou à atenção Marcelo Goldman, diretor executivo de Seguros Massificados da Tokio Marine.
A modalidade de seguros imobiliários foi o mote do Tokio Marine Expertise, que reuniu corretores e especialistas, hoje (4 de junho), no Tokio Marine Hall, em São Paulo.
O seguro fiança no Brasil teve início por volta dos anos 2000 e registrou um salto entre 2020 a 2024, ao atingir um crescimento de 210% ao contabilizar R$ 6 bilhões em receita nos últimos cinco anos.
Segundo Goldman, a expectativa é a de que o fiança locatícia tenha R$ 2 bilhões de receita apenas em 2025.
“A Tokio Marine segue bem. Os prêmios emitidos passaram de R$ 154 milhões em 2023 para R$ 234 milhões no ano passado, um crescimento de 54%. Hoje, estamos em terceiro lugar no ranking”, disse o diretor da Tokio, que no primeiro quadrimestre de 2025 cresceu 38%.
Dentro da carteira de seguros imobiliários está a seguro de incêndio, que é obrigatório, conforme a Lei do inquilinato, tanto para locações de residências como para empresas.
O seguro imobiliário também registrou incremento de 2023 para 2024, ao atingir R$ 143 milhões em receita, 31% de aumento. No primeiro quadrimestre, dentro da companhia, o produto já registra 22% de crescimento.
“Vamos aproveitar juntos as oportunidades de um mercado pujante e crescente”, ressaltou Goldman.
Magda Truvillhano, superintendente de Produtos RD Massificados na Tokio Marine, assinalou os três grandes pilares da carteira: inovação, parceria e eficiência.
“Só conseguimos entregar produtos inovadores porque temos as parcerias. Vocês trazem os insights e as dores do mercado. A eficiência está presente desde a concepção do produto até a entrega no momento do sinistro”.
Ed Floresta, gerente de Produtos na Tokio Marine, apontou as mudanças na carteira de seguros imobiliários da companhia. “Em abril de 2022, o Tokio Marine Aluguel entregou o LMI flexível no PF residencial e comercial. Na sequência, foi a simplificação das integrações via WS/API e a melhorias no processo de faturamento, como a inclusão de campos importantes”, descreveu.
Já no ano seguinte, a companhia criou a célula de estratégia comercial, a liberação dos endossos liberados na ponta e a cobertura para furto/desaparecimento de bens fixos. No ano passado, a companhia estendeu o LMI Flexível para PJ, assistência ecológica e robô de análise em lote de carteiras. “Em 2025, a companhia disponibilizou a redução de mais de 20 campos do contador, simplificação do processo de cadastro de imobiliárias e a redução do tempo médio das indenizações. Hoje é feita em até cinco dias úteis”.
Conforme Magda, a companhia prevê mais melhorias para 2025. “Para julho, está prevista a biometria facial, que é uma camada adicional de segurança, já em fase final. O imobiliário plurianual e as novas formas de pagamento estão previstos para dezembro deste ano”.
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