Economia Open – um modelo que começa a fazer história no setor de seguros

Primeira fase de implantação do Open Insurance será no dia 15 de dezembro

Será uma mudança de modelo de negócios: seguradoras, corretores, insurtechs, especialistas do Open Banking, dos grandes aos pequenos players, todos passarão pela revolução do Open Insurance. O Brasil abre caminhos e se torna pioneiro no debate e na implantação do Opin.

De acordo com os especialistas da Open Insurance Week, entre 2022 e 2023 teremos novos produtos; super apps; inovação em todo o ecossistema securitário.

Neste ano, a semana OIW atingiu mais de 1600 inscrições; sendo que esse número é ainda maior em espectadores únicos. Com um número de 28 mil visualizações, o evento comprova que a economia open está em pauta no mercado financeiro mundial.

“A Open Insurance Week entra no calendário de eventos obrigatórios do ecossistema de inovação do mercado de segurador” – afirmaram os organizadores do evento.

Acompanhe o que foi pauta na Open Insurance Week, as tendências do setor e o que esperar dessa “revolução” que começa no Brasil no dia 15 de dezembro:

Cyber Security Risk

“Trazer a tecnologia para uma visão estratégica”; com essa nova premissa em mente, os especialistas dão dicas sobre segurança de dados e ataques cibernéticos.

A pergunta correta para o gestor que entrará no Opin sobre cyber security risk: um ataque pode atrapalhar minha cadeia de fornecimento, ou os requisitos de contrato, quais são as atividades críticas para minha empresa?

Para se preparar tenha uma equipe multidisciplinar; visão holística; estabeleça uma Liderança para essa área e foco no analista de risco.

Expansão Intersetorial

Segurança estabelecida, o gestor pode seguir bons exemplos externos como a Austrália que é focada em dados do consumidor; o país começou em 2019 com o Open Banking; e já migrou o modelo para Telecom e Energia.

Quando observamos as seguradoras norte-americanas e europeias, apesar de lá o OPin não ser compulsório, a expansão do modelo ocorre de forma intersetorial, do open finance para open energia e open data, criando uma vertente econômica.

As parcerias começam a acontecer por interações de APIs; pelas plataformas da seguradora e banco as a service.

Segundo os palestrantes da Open Insurance Week, a possibilidade de ter players ou camadas de serviços realizados por diferentes empresas é uma estratégia a seguir. A Nasdaq, por exemplo, expos suas informações através de informações para que as empresas consumam e construam ofertas; produtos e soluções através de APIs.

Oportunidades e Inovação

​Assim que o mercado securitário entrar na primeira fase do Open Insurance em 15 de dezembro no Brasil, haverá sim um período de muita adaptação e mudança, mas a resiliência dos players será premiada com visão de oportunidades; de quem sabe usufruir da reciprocidade do sistema.

O seguro passa a trabalhar, para além dos produtos existentes, com o conceito de microcoberturas, onde os riscos podem ser contratados via cobertura e prazos sob medida.

Inovação estará disponível via Sandbox que já facilita o acesso aos novos entrantes e inovadores que definitivamente farão parte do ecossistema OPin.

Haverá ofertas de fintechs; automatização do consumo dos dados e da inteligência artificial; prevenção de fraudes que ganhará novos cenários e a chamada resiliência operacional que trará segurança e continuidade de negócios.

Em 2022 teremos uma outra edição da Open Insurance Week, até lá atingiremos um ano de inovações implementadas e com certeza uma experiência do cliente de cara nova.

Tudo sobre a Open Insurance Week: clique aqui

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