Soluções de gerenciamento de APIs, como as da empresa WSO2, são o grande elo para o compartilhamento de dados entre clientes e seguradoras
A primeira fase de implementação do Open Insurance no Brasil começa no dia 15 de dezembro e é marcada pelo compartilhamento de dados públicos de empresas sobre seus produtos e canais de atendimento. A novidade no setor de Seguros abre muitas oportunidades de negócios para as companhias e oferece vantagens para os clientes, com uma ágil troca de informações que permitirá aos consumidores terem acesso a serviços totalmente customizados às suas necessidades. Toda essa comunicação entre as partes envolvidas é feita por meio de APIs (sigla em inglês que se refere às interfaces de programação), como as que são desenvolvidas pela WSO2, empresa fundada no Sri Lanka e com forte atuação na América Latina.
“A incorporação de plataformas de gerenciamento de APIs, identidade e acesso, e integração à estrutura das empresas de seguros possibilitará que os processos ligados à comunicação entre sistemas sejam automatizados e seguros. Isso irá agilizar e qualificar a tomada de decisões tanto para as empresas quanto para os clientes”, afirma Fernando Arditti, Vice-Presidente e Gerente-Geral da WSO2 na América Latina. “Os desafios e processos do Open Banking são bastante similares e as empresas que já fornecem soluções para isto já trazem esta experiência para a implementação do Open Insurance”, complementa o executivo.
Assim como as demais inovações “Open”, o Open Insurance faz com que os clientes tenham total controle sobre quais dados são compartilhados e com quais instituições. Além disso, existe a possibilidade de acessar serviços de diversas instituições e escolher quais fazem mais sentido para o seu perfil. Já as seguradoras podem utilizar os dados fornecidos pelos clientes para a criação de novos produtos e negócios personalizados às necessidades dos clientes. Com isso, as companhias podem desenvolver aplicativos para apresentar informações sobre os diversos seguros e previdência complementar, capitalização e até saúde financeira das instituições. Além disso, também possibilita outras funcionalidades, como aviso de sinistros e portabilidade de previdência.
Por meio das APIs, as empresas também conseguem ter informações sobre gerenciamento, acesso e integração de todas as suas soluções, podendo fornecê-las sempre que necessário à Superintendência de Seguros Privados (Susep), que é o órgão regulador do Open Insurance no Brasil.
Até o final de 2022 existe a expectativa de que o Open Banking e o Open Insurance se integrem no modelo de Open Finance, oferecendo aos consumidores mais acesso aos produtos financeiros disponíveis no mercado, sejam eles bancários ou de seguro.


