C6 Seg abre um leque de oportunidades para os corretores atenderem seus clientes e potencializarem suas carteiras
Karin Fuchs
Com a pandemia, ficou mais evidente a necessidade de a sociedade ter uma proteção completa, não apenas com produtos de seguros, mas também financeiros. Enquanto alguns players deste setor estão abrindo as suas próprias corretoras, na contramão, em 2019, o banco digital, C6 Bank, adquiriu a Som.us pelo seu know-how em seguros. Ela passou a se chamar C6 Seg e hoje tem uma rede de quase 3,5 mil corretores, em cerca de 400 municípios.
O grande diferencial é que esta união resultou em uma empresa ultra digital. “Nós terminamos todo o processo de digitalização, temos uma central de atendimento conectada com a nossa base de clientes e monitoramos todos os nossos comerciais que fazem visitas diárias aos corretores de seguros. Tudo isso já está ultra mapeado”, diz Fábio Basilone, CEO da C6 Seg e head de Seguros do C6 Bank.
Outra inovação foi o reagrupamento de processos para envolver o corretor; a forma comercial como estão se relacionado com ele. “São várias inovações de diferentes naturezas convergindo e os nossos estudos mostram que se o corretor trabalhar com a sua carteira de clientes, ele vai triplicar ou quadruplicar a receita que já tem com seguros”.
Para a distribuição de produtos financeiros, Basilone destaca que este é o melhor canal. “O corretor faz um trabalho muito bom comparado com outros canais e todos os nossos indicadores qualitativos mostram que ele é o melhor canal, pois o corretor não vende simplesmente, ele mantém o relacionamento com o cliente”.
Na retaguarda, o corretor tem todo o suporte necessário para a venda de produtos financeiros. “São pelo menos três níveis de suporte: a nossa central, uma área específica do banco e estamos criando uma célula meio que exclusiva para o atendimento ao corretor”, especifica.
Treinamentos
Os treinamentos aos corretores começaram no ano passado e se intensificarão neste ano. “Estamos criando uma base grande de corretores de seguros e treinando-os para fazer a distribuição dos produtos do banco. Estamos desenvolvendo novos treinamentos e o nosso próprio time já vem sendo preparado há bastante tempo para isso. Vamos contratar mais pessoas. Para se ter uma ideia, em 2021 eram oito dedicadas a produtos financeiros. Hoje são quase 20 dentro da C6 Seg”.
Ele acrescenta que, de um lado, o corretor de seguros precisa abrir um pouco o seu leque de atividade e, por outro, as empresas do setor financeiro estão explorando seguros. “O que estamos fazendo é juntar os dois mundos, tentando colocar na carteira do corretor produtos do C6 Bank”. O resultado já é notório. No ano passado, entre os canais de distribuição para adquirência (maquininhas) do banco, o corretor ficou em 3º lugar. “E isso, sem acelerarmos demais. 2022 é o ano de engatar a sexta marcha e ir para frente”, afirma Basilone.
Leque
Do C6 Bank, o corretor tem a oportunidade de distribuir um leque extenso de produtos, como a adquirência, conta corrente e cartão de crédito para pessoa jurídica, capital de giro e todos os produtos focados em PME. “Começamos com a maquininha e assinamos contratos com cerca de 900 corretoras para a distribuição de produtos, quase 800 pessoas foram treinadas e já temos mais de 130 corretoras que efetivamente já venderam algo. O crescimento da distribuição de adquirência foi fantástico”, diz Basilone.
Na parte de seguros, ele também mostra os bom resultados. “Crescemos cerca de 18% em relação a 2020, que já tinha sido um ano bom, com um crescimento de 15% quando comparado a 2019. Ao mesmo tempo, nós fizemos toda a mudança da empresa, deixamos de ser Som.us para sermos C6 Seg, e tivemos toda a adaptação à tecnologia do banco, o que não foi um esforço pequeno. Ainda assim, conseguimos crescer bem no resultado de seguros”, finaliza.
Conteúdo da edição de março (240) da Revista Cobertura