Novo Seguros quer ser reconhecida pela inovação

Seguradora planeja triplicar a performance de seu primeiro ano de operação e ser reconhecida como multiproduto com várias tecnologias
Carol Rodrigues

Arthur Pessanha, CEO e fundador da Novo Seguros

A Novo Seguros começou como um sonho em 2017, época em que Arthur Pessanha atuava com empresas de rastreador e de assistência 24 horas. Enquanto estudava o funcionamento das seguradoras, a Susep lançou o Sandbox. Pessanha apresentou o projeto. Nessa empreitada, ele conta com o sócio Rafael Mendonça.

O nome escolhido foi Novo Seguros, que simboliza a novidade e a inovação em seguros. “O propósito da Novo é se tornar uma grande seguradora no mercado, reconhecida pela inovação”.

Em janeiro de 2024, a Novo iniciou a operação no estado do Espírito Santo, inicialmente no seguro de automóvel, em decorrência da experiência dos fundadores no ramo.

“A proposta inovadora que trouxemos para o mercado foi um seguro mensal, pago por assinatura, e também temos a parte de tecnologia. A maior parte das transações é feita com a inteligência artificial, ou seja, são robôs que fazem automaticamente”, descreve o CEO.

Em junho do ano passado, a seguradora iniciou o projeto de expansão por todo o Brasil. Rafael Mendonça é o diretor responsável pela área comercial e está próximo aos corretores de seguros e assessorias. Já Pessanha atua como CEO, na direção e desenvolvimento da empresa.

Filho de corretor de seguros – o pai de Arthur Carlos Henrique Pessanha, foi o fundador do Sincor-ES –, ele escolheu ingressar no mercado tendo o corretor de seguros como único canal de distribuição.

Na sequência, a Novo olhou para as assessorias em seguros como parceiras estratégicas para contribuir com a capilaridade. “Vimos nas assessorias uma parceria muito forte porque elas nos ajudam na distribuição e a dar capilaridade ao nosso negócio pela estrutura que têm. Começamos no ano passado, com o objetivo de distribuir rápido, e montar uma filial, contratar pessoas e começar a prospectar, demoraria bastante. Enxergamos as assessorias como o principal canal para podermos acelerar e conseguir o maior número de pessoas possível em um curto período de tempo”, diz Pessanha, sobre as assessorias que são estratégicas em todas as regiões.

A Novo começou com os carros mais tradicionais, mas logo focou em atender uma necessidade do mercado, ao aceitar fazer seguros de táxis e Uber. “É uma dor do mercado.

Poucas seguradoras fazem seguro de Uber e táxi e nós começamos a atender. Começamos a criar mais produtos”.

A Novo tem como premissa estar antenada para atender as necessidades dos clientes. O seguro franquia nasceu de uma polêmica do deputado Fábio Henrique (União), que criou o Projeto de Lei 4159/24, que visa eliminar a cobrança da franquia nos contratos de seguro de automóvel. “Como ele levantou a lebre e o seguro já estava na prateleira, lançamos o seguro franquia. Criamos o seguro franquia, que é quando o segurado tem o seguro em outra congênere, para que ele não pague a franquia em caso de acidente”.

Novidade: residencial

A companhia lançou recentemente o seguro residencial. “Estamos alavancando bem as vendas do residencial. Viemos em um modelo inovador, em que a pessoa escolhe quanto quer pagar e nós damos alguns modelos de coberturas para ela. É um modelo reverso do que hoje o pessoal faz”, explica.

Na parte de assistência, a prestação de serviços é terceirizada. No entanto, a regulação do sinistro é realizada internamente pela Novo.

Segundo o CEO, há a intenção de criar um combo auto + residencial. “Viemos em um processo constante de melhoria contínua. Viemos criando produto, marketing, melhorando sinistro e ajustes. Já temos alguns produtos na prateleira que queremos colocar no forno para entregar para os corretores venderem”.

“Também temos previsão de aumentar a carteira. Solicitamos à Susep a ampliação da nossa atuação para seguros de danos e pessoas”.

A Novo, como diz o CEO, tem de ter sempre novidades. “Queremos melhorar, evoluir e criar cada vez mais novidades para os corretores e assessorias para que eles sejam melhor atendidos”.

Para 2025, a companhia tem o objetivo de triplicar o que foi produzido em 2024 e tornar a Novo uma seguradora multiproduto com várias tecnologias. “Isso vai nos fazer alavancar”.

Praticidade ao corretor

A tecnologia também está presente para apoiar o corretor e dar celeridade aos processos. “Facilitamos a vida do corretor com um portal para ele poder vender sem preocupações. Ele vende e o sistema praticamente faz todo o processo de vistoria, aceitação e boleto.

Também tem as mensagens automáticas, em que o segurado vai seguindo o passo a passo. Isso dá uma praticidade para o corretor”.

Segundo o CEO, os consumidores, os corretores e as assessorias podem esperar o melhor atendimento da Novo nos próximos anos. “Somos parceiros em todos os momentos, sejam eles bom ou ruins”.

“Chegamos realmente para inovar. Estamos aproveitando que há pouca barreira. Estamos fazendo jus ao sandbox e trazendo novidades. Sabemos que quando nos tornarmos seguradora definitiva teremos mais burocracias antes de lançar um produto”, acrescenta o CEO, que temo como previsão pedir a conversão para seguradora definitiva S3 ou S4 à Susep em janeiro de 2026”.

Conteúdo da edição de maio (275) da Revista Cobertura

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