Empresa planeja expandir a excelência no atendimento do seguro para celular para outros produtos. Prerrogativa da empresa, conforme a VP, é oferecer seguros e serviços para o cliente

vice-presidente da Pitzi
Em 2025, a Pitzi completa 13 anos de atuação e aproveita para comemorar com casa nova e um novo momento, denominado como Pitzi 3.0.
Segundo Tatiany Martins, vice-presidente da insurtech brasileira Pitzi, até o final de 2024, a empresa era monoproduto com o seguro de celular. A Pitzi é conhecida no mercado, tanto pelos varejistas como pelas seguradoras, pela excelência no atendimento. “Se temos excelência no seguro de celular, por que não ter em outros produtos? O que temos de melhor é o foco no cliente, que precisa ser muito bem atendido e obter um NPS altíssimo.
Vamos começar a expandir aos poucos. Temos muitas oportunidades”.
A Pitzi 3.0 é focada em expandir o portfólio com base no que já vem fazendo, que é entregar a excelência no atendimento ao cliente. “Além disso, colocamos um time de vendas dentro do parceiro que está preparado para vender. Isso vai agregar muito em todo o mercado porque as pessoas que estão trabalhando talvez não tenham a consciência do que, de fato, é esse negócio. Hoje o serviço é necessário, as pessoas pedem. Quando você tem um vendedor engajado, que saber fazer e tem a visão do que é um serviço, você tem o cliente, o parceiro e o vendedor satisfeitos. A Pitzi 3.0 é quem vai entregar realmente esse ecossistema”.
A Pitzi sempre teve parcerias com várias seguradoras. “Com a expansão de portfólio, estamos criando produtos olhando para o cliente. Vou buscar o prestamista, a proteção financeira, o garantia estendida, ou seja, o que há de melhor”, diz, ao exemplificar que até o momento desconhece um produto de garantia estendida que cubra descarga elétrica.
Segundo ela, a ideia é chegar às seguradoras parceiras com a proposta de seguros com coberturas diferenciadas. “Nós iremos buscar os clientes. O produto tem de ser do cliente.
Como empresa, não posso tomar a decisão do que é melhor para ele. O cliente é quem toma a decisão. É isso que estamos fazendo, produtos que façam sentido para o cliente”.
Tatiany atribui a essa postura o fato de a Pitzi registrar crescimento no mercado.
A Pitzi vem crescendo mais de 40% a cada ano desde 2020. “A nossa qualidade de atendimento em quatro anos foi um negócio incrível. Saímos de 20 para quatro dias e o NPS passou de 60 para 85”, ressalta, ao lembrar que a Pitzi é uma empresa de tecnologia.
Como a empresa iniciou a operação com o seguro para celular, os canais de distribuição são as lojas que comercializam os equipamentos, além das varejistas de forma geral, que podem abordam o cliente, por exemplo, sobre o interesse de uma cobertura de quebra de tela de celular.
“O produto que criamos não é vinculado exatamente ao varejo, que vende determinado produto. O nosso canal está expandindo muito com esse conceito 3.0. Não podemos nos limitar ao cliente comprar algo. Se o País não está andando na venda de produtos, precisamos expandir o serviço. Isso é importante para o cliente”, destaca a VP, ao lembrar que, hoje, o celular é o primeiro bem que as pessoas adquirem.
Proteção financeira
Em março deste ano, a insurtech lançou, em parceria com a Sabemi Seguradora, um novo produto de proteção financeira. A proposta é, por meio de parceiros no mercado B2B, atender os consumidores finais, ajudando a promover a tranquilidade em situações de perda de renda temporária. A Pitzi estima que o novo produto de proteção financeira representará 20% de seu faturamento total até o final de 2025.
Conteúdo da edição de abril (274) da Revista Cobertura